Não fui eu quem escreveu!!!

Iniciado por Claudio Carvalho, 22 Out 2010, 17:44

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Claudio Carvalho


 
 
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  TROPA DE ELITE 2 -  O Reconhecimento pelas Forças Nacionalistas, Diante da Negritude do Quadro Político Sucessório 
 
        "Tropa de Elite 2" é talvez, uma das maiores produções cinematográficas,   no viés da crítica e do esclarecimento sobre as malversações dos   acordos esdrúxulos dentro das instituições governamentais. O cinema onde   assisti estava lotado e, ao final, o público, de pé, aplaudiu pelo   desfecho, que retrata uma violência urbana, como ponta de "iceberg",   sustentada, ocultamente, por um poder, totalmente, conspurcado. Foi uma   manifestação de negação, por tudo que se apresenta nos últimos tempos,   na vida nacional.
        Existem diversos capitães e coronéis Nascimentos no Serviço Público. São   cidadãos, civis e militares, descartados por não aceitarem alianças   veladas em detrimento da reta conduta e, sobretudo, do bem administrar o   dinheiro e o patrimônio do povo.
        Acho que chegou a hora dos organismos de segurança pública e defesa   nacional outorgarem uma comenda ao produtor José Padilha, por idealizar   um roteiro, de acordo com tudo que é repudiado nos Centros de Altos   Estudos, à medida que se ministram temas como Fundamentos Axiológicos.
        Suas coragem e criatividade exibiram a realidade corrupta do Poder   paralelo. Esse digno Diretor desviou-se de seus pares que preferem fazer   produções realçando a época dos Governos Militares, com o tom da   ditadura ou da repressão política, a fim de estarem alinhados com a   Agência Nacional do Cinema (ANCINE), porém totalmente fora de foco, por   olhar um Brasil pelo retrovisor. É a morte dos intelectóides   esquerdistas, diante do recrudescimento de novos atores, na habilidade   produtiva de enredos a serem exibidos nas salas de projeções. 
      Semana passada, quando houve a estréia do filme, ouvi no noticiário da CBN que "Tropa de Elite 2 é lançado quando o Rio de Janeiro está sendo vítima de diversos arrastões". Eu já diria que "Tropa de Elite 2 é lançado, oportunamente, às vésperas do segundo turno.
        Isso se deve ao que se estampa na mídia: dissimulações em todos os   níveis, acordos incoerentes entre partidos, mentiras deslavadas, cartas   de intenções tentando agradar algumas classes, tudo para vender,   simultaneamente, a alma a Deus e ao Diabo, em prol do voto.   Descriminalização do aborto, apoio ao movimento gay, repúdio a símbolos   religiosos e revanchismo não são mais assuntos das pautas dos atuais   concorrentes, como alguns personagens do filme, em seus papéis de   autoridade, fazem no instante que se acovardam, mudando seus discursos,   ao terem ciência que a justiça apura a verdade sobre suas falcatruas.   Hoje, estou vendo políticos comparecerem a santuários e outros   procurarem militares, conduta que, ao longo de suas vidas, até onde sei,   eram incompatíveis com suas personalidades. É um absurdo!
        "Tropa de Elite 2", segundo a minha ótica, é justamente um drama na   tentativa de denunciar essas simulações que confundem a Sociedade, para   obtenção de dividendos escusos, em todos os sentidos. É desnudar o manto   da vilania sem truculência. É apontar a sordidez dos grupelhos   instalados no Poder.
        Acho que a obra deveria ser exibida nas cúpulas das Secretárias de   Segurança estaduais, bem como no Congresso Nacional, seguido de debate,   como acontece nos cine-clubes.
        Posso estar sendo interpretado como "inocente" ou de "acreditar em Papai   Noel", mas pelo menos essa é a contribuição moral, diante, às vezes, da   covarde zombaria dos medíocres de plantão, extasiados e estáticos com   os esquemas malévolos saqueadores da ordem e do progresso.
        Reconhecer a arte como instrumento de educação ética é usar de   inteligência. Admitir talentos de novos produtores cinematográficos, que   contaminam a boa prática da cidadania, com seus trabalhos, como José   Padilha, é ser hábil na conquista de corações e mentes. Enfim,   recompensar os novos roteiristas, que primam por uma arte limpa e   esclarecedora, é angariar parceiros dignos para as boas obras serem   difundidas no mundo midiático.
        Premiar José Padilha, com nossas ordens medalhísticas, é exaltá-lo como   nacionalista, contrastando a infame indicação de "Lula – O Filho do   Brasil" ao Oscar, por questões, meramente, política e eleitoreira, a   partir de uma comissão indicada pelo Ministério da Cultura e pela   Academia Brasileira de Cinema. Vê-se, portanto, uma comissão cultural a   transformar-se no tribunal da vergonha artística. A suposta preferência   por esse filme ao Oscar, em termos "unânimes", como foi anunciada,   zomba-se da Nação, por acreditar que todos os brasileiros pensam pela   boca do estômago, correndo atrás do bolsa família. É ignorar,   ardilosamente, a negação do longametragem, pela crítica nacional e   estrangeira, mas não importando, já que esse gesto beneficiará o quadro   eleitoral, em prol de uma candidatura. "Os fins justificam os meios", já   dizia Maquiavel.
      Por   fim, reitero que laurear José Padilha é promover o Tenente-Coronel   Nascimento a Oficial General, para que "Tropa de Elite 3", ao ser   exibido futuramente nas telas, mostre ao Brasil que, apesar da indigente   conduta do nosso homem público, ainda há uma classe de guardiões   velando pela democracia e o bem comum do País.




Antonio Celente Videira




OBSERVAÇÃO: ESTÁ AUTORIZADA A DIVULGAÇÃO JUNTO A OUTROS CORRESPONDENTES.

vini

Pois é gente, mas quem assistiu com um olhar mais critico deve ter notado que o filme já teve uma tendencia para o "politicamente correto",no primeiro filme o então Capitão Nascimento faz uma declaração furiosa contra os moradores da zona sul do Rio por serem os grandes consumidores de drogas e tambem critica os politicos e intelectuais de esquerda que pregam a liberação das mesmas.
No segundo filme, o já promovido Coronel Nascimento mal toca no assunto, visivelmente sentiram as críticas dos "intelectuais" e dos abastados moradores da zona sul.
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